'Deus me livre de ser feia e burra': como anorexia e depressão minaram minha autoconfiança
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Eu não me lembro exatamente quando foi que a ideia de ser magra (e de me manter magra) tomou conta dos meus pensamentos. Pode ter sido ao ouvir as mulheres da família comentarem sobre seus corpos e corpos alheios, sempre usando linguagem agressiva. Pode ter sido ao observar todos ao meu redor fazendo dietas ou tendo uma relação esquisita com a comida. Pode ter sido na promessa quase silenciosa de que se eu me mantivesse magra e jovem, manteria o meu valor. O importante é não ficar desleixada, não deixar os números da balança e das etiquetas nas roupas subirem. Desde que eu me diminua o suficiente para não incomodar ninguém, tudo fica bem.
Leia mais (02/18/2025 - 12h10)