O Carnaval vem aí, mas o direito de festejar não é para todos
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A abertura do pré-Carnaval nos lembrou que um pouco de brilho, música alta e gente suada ocupando ruas que, no resto do ano, só servem para o trânsito ou para o medo, ainda pode ser um ato de resistência. Será? Quem monta o palco, vende a cerveja, limpa as ruas e cozinha para os foliões tem seu direito à festa cerceado, assim como sua garantia de viver com dignidade. Para quem trabalha no Carnaval, o direito de viver e resistir não é tão garantido assim. Este texto é um lembrete de que, enquanto nos embriagamos, alguém acorda cedo para gelar a cerveja ? e, quase sempre, esse alguém é negro.
Leia mais (01/14/2025 - 10h31)