PT decide manter neutralidade no segundo turno em Goiânia
O Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiânia se mantém neutro no segundo turno das eleições municipais, sem apoiar nenhum dos dois candidatos na disputa, Fred Rodrigues (PL) e Sandro Mabel (União). A decisão foi tomada pela direção do partido e pela Federação Brasil da Esperança, levando em conta que ambos os concorrentes representam a direita no cenário político local.
A candidata petista Adriana Accorsi, que ficou de fora do segundo turno, destacou a importância de continuar defendendo pautas fundamentais, como a democracia, os direitos humanos e as políticas públicas que garantam os direitos da população. O PT reforça sua preocupação com o futuro de Goiânia, mas opta por não se aliar a nenhum dos candidatos finalistas.
Com essa postura de neutralidade, o partido mantém seu compromisso com seus princípios ideológicos, preferindo não endossar projetos que, segundo sua avaliação, não atendem às diretrizes defendidas pela legenda ao longo de sua campanha.
PT em 2024
Em 2024, o Partido dos Trabalhadores (PT) vivencia um momento de recuperação eleitoral, evidenciado pelos resultados do primeiro turno das eleições municipais. O partido aumentou sua representação, passando de 183 para 248 prefeitos e prefeitas em todo o Brasil. Além disso, o PT se destacou ao garantir a presença no segundo turno em 13 cidades, incluindo quatro capitais: Fortaleza, Porto Alegre, Cuiabá e Natal.
Apesar do ambiente adverso, com candidatos da centro-direita e da direita dominando as eleições, o PT conseguiu expandir sua base de apoio. O número de votos para candidatos e candidatas do partido saltou de 6,9 milhões para 8,8 milhões, refletindo um crescimento considerável, mesmo sem apresentar candidatos em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.
A atuação do PT em 2024 também se manifestou nas coligações estratégicas, com a eleição de 222 vices em chapas que incluíram 14 outros partidos. O PT conquistou vitórias significativas em capitais, como Recife, junto a João Campos (PSB), e no Rio de Janeiro, ao lado de Eduardo Paes (PSD), reforçando sua posição no campo democrático e progressista.
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