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Prefeitura faz repasse para Fundahc, mas em conta inválida

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A Prefeitura de Goiânia realizou o pagamento de parte do repasse destinado ao pagamento dos colaboradores da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc/UFG). Em atraso com a instituição, que precisou suspender parte dos atendimentos nas três maternidades que gerenciam, o Paço errou a conta e depositou o valor em em uma conta que não é mais vigente.

A instituição é responsável pela gestão do Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), da Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC). A instituição aponta que os repasses mensais no valor de R$ 20,2 milhões não têm sido cumpridos integralmente e que esse cenário gerou acúmulo de dívidas com fornecedores e prestadores de serviços e impossibilitou a manutenção de condições mínimas de funcionamento nas maternidades.

A informação foi repassada pela fundação, que informou que a operação bancária terá de ser refeita. “Estamos em constante diálogo com o governo municipal para agilizar o procedimento e garantir que os pagamentos em atraso sejam regularizados o mais breve possível”.

Ainda de acordo com a instituição, o passivo financeiro acumulado devido aos atrasos nos pagamentos geraram uma dívida de quase R$ 100 milhões, que inclui folha de pagamentos dos salários do mês 09/2024 e outros serviços de direito do trabalhador, fornecedores e prestadores de serviço médicos e não médicos com notas em aberto e encargos e tributos em atraso.

Crise

Não é a primeira vez que as maternidades de Goiânia entram em regime de contingenciamento devido à falta de pagamento dos contratos com a Prefeitura de Goiânia. No ano passado, os consultórios da maternidade Célia Câmara, no Setor Vera Cruz 1, ficaram vazios por quase uma semana. Os espaços destinados ao atendimento de cerca de 60 mulheres e crianças por dia ficaram fechados após a falta de acordo. O custo mensal de operação da Maternidade Célia Câmara, segundo o plano de trabalho vigente, é de R$ 10,3 milhões.

Conforme mostrou o Jornal Opção nesta terça-feira, 8, a dívida da Prefeitura de Goiânia com os hospitais conveniados e o médicos credenciados pode levar a saúde municipal ao colapso. Diversas instituições suspenderam os atendimentos devido aos atrasos e médicos planejam greve na tentativa de pressionar o Paço a pagar três meses de salário que seguem em atraso.

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