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Alcides Ribeiro não consegue explicar por que foi demitido do cargo de professor

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O candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia pelo PL, deputado federal Alcides Ribeiro Filho (PL), disse em sabatina realizada pela rádio CBN e jornal “O Popular” na quarta-feira, 9, que não tinha conhecimento do Processo Administrativo Disciplinar realizado pela Secretaria de Estado da Educação, entre 2015 e 2020, e que concluiu pela demissão do político do cargo de professor da rede estadual. “Só fiquei sabendo agora”, enfatizou Alcides Ribeiro.

A CBN e “O Popular” não tiveram tempo de checar, mas, de acordo com documentos públicos, Alcides Ribeiro Filho sabia do PAD, constituiu defesa e até arrolou testemunhas. Demitido por meio do PAD, Alcides Ribeiro Filho estaria inelegível até 2028.

Para o advogado Rafael Peres Rezende, que apresentou notícia de inelegibilidade para a juíza eleitoral de Aparecida, Alcides Ribeiro Filho cometeu fraude para obter o registro de candidato a prefeito ao não informar para a Justiça Eleitoral que foi demitido.

Após ser demitido em processo administrativo, que começou no governo de Marconi Perillo (PSDB), seu aliado político, e terminou no governo Ronaldo Caiado (União Brasil), Alcides Ribeiro Filho não recorreu ao Poder Judiciário. Foi somente agora, após o caso se tornar público, que pediu a suspensão dos efeitos jurídicos do PAD, mas o Judiciário disse que o PAD obedeceu ao devido processo legal e manteve os efeitos jurídicos.

Para o candidato a prefeito mais votado no primeiro turno e que disputa o segundo turno, Leandro Vilela (MDB), Alcides Ribeiro Filho “falta mais uma vez com a verdade”. “No primeiro turno fugiu das entrevistas e agora vem para as entrevistas, mas, em vez de falar a verdade, tenta enganar a população. Alcides a sua máscara caiu!”, critica o ex-deputado federal.

Caso Alcides vença as eleições, o Ministério Público deve pedir à Justiça Eleitoral para não expedir o diploma dele e do vice Max Menezes e Aparecida teria nova eleição para o cargo de prefeito.

“Nunca trabalhou como professor”, diz autoridade sobre Alcides

O deputado federal Alcides Ribeiro Filho (PL) foi demitido do cargo de professor na secretaria estadual de Educação porque não trabalhava, de acordo com informações oficiais. Em 2015, a Secretaria de Estado da Educação abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) porque Alcides Ribeiro pediu licença para disputar as eleições de outubro de 2014 como candidato a vice-governador de Vanderlan Cardoso.

No início do PAD, duas autoridades da Secretaria de Educação informaram que “o servidor nunca trabalhou ou esteve modulado’’. De acordo com o histórico funcional pelo menos, desde 2005, Alcides Ribeiro Filho não trabalha em sala de aula. Estava à disposição da vice-governadoria e ficou no órgão político, longe das salas de aulas, até o PAD que o demitiu porque não trabalhou nem na sala de aula nem na vice-governadoria.

No histórico funcional aparece apenas uma Portaria de 8 de março de 2004 lotando Alcides Ribeiro Filho no Colégio Estadual Cecilia Meireles, mas em seguida, no dia 22 de março de 2004, um despacho concedeu ao servidor seis meses de Licença Prêmio. Na sequência, o político aparece lotado na vice-governadoria, que era comandada por Alcides Rodrigues (PP), e, em seguida, por Ademir Menezes (PL), que atualmente é o coordenador político da campanha de Alcides Ribeiro Filho para prefeito de Aparecida e indicou o filho como candidato a vice.

Pelo visto, Alcides Ribeiro Filho corre o risco de perder o Professor que acoplou a seu nome.

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