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Октябрь
2024

Santa Casa de Goiânia anuncia greve por falta de pagamento

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A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia (SCMG) irá enfrentar uma nova greve a partir desta quinta-feira, 10. Por falta de repasses, os médicos que prestam serviços na unidade de saúde vão paralisar os atendimentos por 24 horas, segundo informado pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego).

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A paralisação foi determinada durante Assembleia Geral Extraordinária Permanente, realizada no dia 03 de outubro de 2024, em função da não resposta integral às reivindicações apresentadas pelos médicos aos gestores da unidade de saúde. Conforme o Simego, apesar das tentativas de negociação, as demandas dos profissionais continuam sem atendimento satisfatório.

A categoria afirmou que os atendimentos de urgência e emergência seguirão sendo realizados, conforme determina a lei, para garantir a assistência à população em casos mais graves. Uma Ronda Sindical na SCMG também será realizada nesta quinta-feira. A ação tem como objetivo acompanhar de perto a paralisação e ouvir os profissionais de saúde.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse que tem feito regularmente os repasses federais para as unidades de saúde e que busca soluções para o complemento realizado com recursos do Tesouro Municipal. A pasta informou ainda que novos repasses foram realizados na terça-feira, 8, e serão compensados nesta quarta-feira, 9,  nas contas da Fundahc e dos hospitais filantrópicos.

Dívida de R$ 16 milhões 

Em outubro, o Jornal Opção noticiou que a Prefeitura de Goiânia, sob a gestão de Rogério Cruz (Solidariedade) e o comando de Wilson Pollara na SMS, acumulam uma extensa dívida com instituições filantrópicas, hospitais privados, clínicas particulares e médicos terceirizados. Instituições e médicos se articulam para interromper a prestação dos serviços, enquanto entidades, que chegaram ao limite, já não recebem mais novos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) devido às irregularidades nos pagamentos e repasses.

Pollara disse, em entrevista ao Jornal Opção no dia 30 de setembro, que chegou ao comando da pasta com uma dívida de mais de R$ 260 milhões e que teria conseguido quitar aproximadamente 70% do débito, restando R$ 80 milhões para serem quitados.

A informação, no entanto, foi contestada por diretores, médicos e sindicatos. A coordenadora da unidade, Irani Ribeiro de Moura, contou à reportagem que a falta de repasses da Prefeitura de Goiânia com a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia alcançou R$ 16 milhões.

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