Ex-presidente de OS que gerenciava Hugo e quatro policlínicas de Goiás é presa durante operação em Morrinhos
A ex-presidente do Instituto CEM, Claudinéia A. Ramos Magalhães, de 47 anos, foi presa pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quinta-feira, 5, durante operação conjunta com a Polícia Civil (PC), em Morrinhos. A ex-gestora da Organização Social (OS), que é ré por falsidade ideológica e uso de documento falso, estava foragida desde o dia 27 de junho deste ano.
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O Instituto CEM, que firmou contrato com o Governo do Estado em 2018, era responsável pela gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e de policlínicas localizadas nas cidades de Formosa, Posse, Goianésia e Quirinópolis. Claudinéia é acusada de falsificar os documentos que embasaram o processo de qualificação da OS na área da saúde em Goiás.
“Efetuamos a prisão depois de dois meses de monitoramento. Essa OS se valeu de documento falso para se qualificar no estado. Ela recebia mensalmente milhões do estado indevidamente, sendo que não poderia nem ter iniciado a gestão”, explicou o delegado Guilherme Conde.
Segundo o delegado, a ex-presidente do Instituto CEM não respondeu às intimações durante o processo criminal, que se estende desde 2023. O fato fez com que a Justiça a considerasse foragida e decretasse a sua prisão. Atualmente, ela está detida na unidade prisional de Morrinhos.
Além de Claudinéia, outra pessoa também foi indicada pela Polícia Civil (PC) em 2023. A corporação tomou conhecimento da fraude a partir de denúncias realizadas no início de 2021.
“Chegaram denúncias de que esses documentos apresentados pela OS eram fraudulentos. Foi instaurado um inquérito, que confirmou que esses documentos eram falsos, resultando nos indiciamentos”, concluiu Guilherme.
Procurado pelo Jornal Opção, o Instituto ainda não se manifestou. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Claudinéia para que se posicionasse.
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