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Goiás já registrou mais de 280 mil casos de dengue em 2024

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Em Goiás, a dengue tem provocado um estado de alerta, com 380 mortes confirmadas em 2024. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), até o momento, são 284.086 casos confirmados da doença, além de 68 em investigação. Os municípios com maior quantidade de óbitos são Anápolis, Goiânia, Luziânia, Cristalina e Valparaíso.

Além disso, 3 municípios goianos estão em emergência, incluindo Goiânia, que contabiliza 1.139 casos. De acordo com o plano de contingência para dengue da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, outros 134 municípios estão em alerta e 79 em fase de preparação. [Confira nota da SES na íntegra ao final]

Goiânia se destaca como o município com o maior número de casos notificados de dengue em Goiás em 2024, representando 13,60% do total de registros no estado. Anápolis (11,13%), Aparecida de Goiânia (5,47%) e Luziânia (5,31%) seguem na lista dos mais afetados. No total, Goiás já registrou um aumento de 345% nos casos desde 2011.

Nota da SES

“A Secretaria de Estado da Saúde informa que Goiás registra até o momento 284.086 casos confirmados de dengue, com 380 óbitos confirmados e 68 em investigação. Os municípios com maior quantidade de óbitos são Anápolis, Goiânia, Luziânia, Cristalina e Valparaíso.

Em relação às medidas, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) realiza o monitoramento epidemiológico constante das arboviroses e tem alertado os municípios e a população, em sintonia com o Ministério da Saúde, sobre a possível epidemia de arboviroses desde o início do segundo semestre de 2023. Em fevereiro, o Estado decretou situação de emergência em saúde pública por conta das epidemias de dengue e chikungunya. Diversas ações de mobilização foram realizadas nos municípios no período chuvoso, os chamados “Dia D” de combate às arboviroses. Neste momento, está em fase de atualização o Plano de Contingência contra as arboviroses, com as ações que o estado vai desenvolver no próximo período chuvoso, junto com os municípios.

A SES desenvolve ações em todo o território goiano com o objetivo de eliminar e prevenir o surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypti para minimizar o avanço das doenças transmitidas pelo vetor, em especial dengue, chikungunya e zika. As atividades envolvem profissionais da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) da SES-GO, das 18 Regionais de Saúde e de todos os municípios do Estado, que são os responsáveis pela ação direta de controle do vetor.

Estão sendo realizadas supervisões técnicas nos 246 municípios goianos para monitorar, mobilizar e capacitar secretários municipais de Saúde, agentes de endemias e fiscais de Vigilância Sanitária dos municípios para a realização rotineira de visitas domiciliares, eliminação de focos, conscientização da população e manejo ambiental nas áreas públicas e particulares.

As visitas técnicas realizadas pela SES-GO tiveram início em junho e vão prosseguir até dezembro. Todos os municípios estão sendo supervisionados mensalmente. As equipes de Endemias das Regionais de Saúde se dirigem aos municípios, promovem reuniões com gestores e profissionais locais e monitoram sistematicamente a realização das visitas domiciliares. A SES adquiriu peças para manutenção dos equipamentos de controle químico e assim garantir a utilização dos mesmos pelos municípios, de acordo com as normas preconizadas pelo Ministério da Saúde.

Os municípios em que a equipe da Regional de Saúde constatar dificuldades maiores, vão receber uma atenção especial da Suvisa, como explica superintendente de Vigilância em Saúde da SES/GO, Flúvia Amorim. “Vamos sensibilizar e mostrar aos gestores, Conselho Municipal de Saúde, entre outras entidades, a importância da mobilização, integração, parceria e incremento das ações, além do monitoramento das ações executadas pelos municípios”, informou Flúvia.

A SES oferece ferramentas que as equipes municipais e gestores consigam estabelecer áreas prioritárias, por meio do Painel Dengue e o Sistema Integrado de Monitoramento Aedes Zero (Simaz). Os gestores dos municípios que contam com poucos técnicos e que não apresentam condições de fazer 100% de cobertura nos imóveis estão sendo orientados a focar o trabalho nas áreas prioritárias. “Orientamos os agentes de endemias e equipe de vigilância epidemiológica a identificar os problemas e concentrar os esforços em locais que proporcionam maior risco à proliferação do Aedes”, ressalta a superintendente. Entre os pontos que merecem atenção se destacam áreas comerciais, depósitos clandestinos de recicláveis, prédios abandonados, lixões a céu aberto e terrenos baldios, denominados pontos estratégicos.”

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