Ela tá comigo
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Já me aconteceu muitas vezes, em muitos cenários diferentes, na fila do banco, nos pilotis da universidade, no show, no barzinho, no Carnaval. O roteiro é sempre o mesmo: estou sozinha, um homem se aproxima e puxa assunto. Respondo com poucas palavras, mas com educação. Ele chega mais perto. Começo a me incomodar e aviso que não estou interessada na conversa. Ele insiste. Peço para que se retire, que me deixe sozinha. Ele parte para um contato mais físico, tenta pegar minha mão ou coloca um dos braços sobre meus ombros. Eu tento me esquivar, mas ele segue tentando, seus braços se multiplicando, como um polvo bloqueando minhas rotas de fuga.
Leia mais (12/24/2024 - 14h34)