Defesa de Leandro Vilela pede denúncia de suposto dono de página suspensa por fake news
A defesa de Leandro Vilela enviou requerimento ao juízo da 119ª Zona Eleitoral de Aparecida de Goiânia um pedido para que os supostos donos da página nas redes sociais, Mais Aparecida Notícias, sejam incluídos em um processo por disseminação de fake news contra o candidato do MDB à Prefeitura da cidade.
Segundo o pedido da defesa, após fornecimento dos Internet Protocols (IPs) por parte do Facebook e da operadora Tim, foi possível localizar um número de telefone que pertence a Lucimary do Vale, apontada como mãe de Thiago do Vale, que foi candidato a vereador nestas eleições pelo PRD, e apoiador de Professor Alcides (PL).
O Jornal Opção procurou Thiago do Vale sobre o assunto, que alegou desconhecer os fatos e negou ser proprietário de uma página de notícias. Além disso, ele prometeu acionar sua defesa.
Suspensão da página
No último dia 13 de outubro, a Justiça determinou à empresa Meta, proprietária das redes sociais Instagram e Facebook, que suspendesse o perfil ‘Mais Aparecida Notícias’, que publicou mais de 40 notícias falsas contra Leandro Vilela.
A juíza Christiane Gomes Falcão Wayne ainda argumentou que é perceptível que o perfil tem como principal atividade a militância político-partidária “baseada na disseminação de conteúdos ofensivos e inverídicos”. Segundo ela, no feed de notícias é possível identificar diversos posts de propaganda eleitoral irregular com acusações sem elementos ou provas e com conteúdos já proibidos pela Justiça Eleitoral em representações anteriores.
“Desta forma, constatado que o perfil tem como única atividade a propagação de notícias sabidamente inverídicas, mostra-se ineficaz o combate cirúrgico, publicação por publicação, dos conteúdos falaciosos divulgados pela página”, argumenta a magistrada na decisão.
No dia seguinte, Christiane Wayne pediu a retirada de quatro publicações do mesmo perfil. O pedido da coligação de Leandro Vilela era para suspender o perfil até o final do período eleitoral, mas a magistrada entendeu que a página não tem como foco a militância político-partidária.
A juíza ainda solicitou à Meta que forneça os dados dos responsáveis pelo perfil. A decisão ainda cabe recurso e pode ser contestada. Agora, a defesa alega ter identificado os supostos responsáveis e pede a denúncia dos mesmos, uma vez que a página não foi suspensa.
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