Escritora goiana lança livro “Eu quero a árvore que existe”
A escritora goiana que se intitula como Larinha lançou a versão física do seu livro “Eu quero a árvore que existe” no dia três de outubro. A obra reúne seis ensaios com reflexões inspiradas pela vida da autora. O livro já existia em formato digital desde o início do mesmo mês, mas, pouco tempo depois, representantes de uma editora demonstraram interesse na publicação, que hoje já circula em livrarias de todo o país.
Em entrevista ao Jornal Opção, Larinha explica parte de seu processo criativo. “Sempre senti a necessidade de escrever, sempre, desde que eu aprendi a escrever, para tentar compreender o que eu mesma penso”, compartilha. A autora explica que esses pensamentos que foram se acumulando de forma escrita ao longo da vida serviram como base para a obra atual.
“Eu acabo descobrindo o que eu estou pensando no processo de escrever”, disse antes de complementar: “vou me descobrindo no meio do caminho”. O processo de escrita dos pensamentos, conforme vão acontecendo, e também a posterior adaptação para o livro surpreenderam a autora.
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Essa coletânea de pensamentos e reflexões sortidas terminaram reunidos após pedidos dos leitores que já acompanhavam a escritora em seus perfis nas redes digitais. Larinha publicava conteúdos que continham um trecho de seus escritos, e, eventualmente, o feedback do público a estimulou a selecionar trechos, expandí-los e os reunir em um livro. “As pessoas mesmo pediram”, resumiu.
Para a escritora, inicialmente, o conjunto de reflexões que ela havia juntado ao longo da vida não poderiam se tornar uma única publicação, entretanto, a recepção do público nas redes digitais inspirou e surpreendeu.
Goiás
Larinha, apesar de morar na França atualmente, nasceu em Goiânia, se formou na UFG, e continuou na capital até seus 25 anos. Pensando nos leitores conterrâneos, a escritora indica o quinto ensaio, intitulado “A terra assombra nosso nome”. O trecho foi motivado pela decisão da autora em deixar sua terra natal rumo ao estrangeiro, acompanhando os processos literais e filosóficos da saída do Brasil. “O mais autobiográfico do livro, mais pessoal”, afirma.
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