Favorito em Anápolis, Márcio Corrêa só quer comemorar no dia 27, com as urnas apuradas
Há dois “sentimentos” na política de Anápolis, no segundo turno. No grupo de Antônio Gomide, do PT, discute-se dívidas (o marqueteiro Hamilton Carneiro denuncia que não foi pago e deve recorrer à Justiça). O desânimo é total. O petista não jogou a toalha, mas é como se tivesse jogado. Está nas cordas, em ritmo de queda, como se fosse o americano Khalil Rountree Jr. ante as mãos pesadas e devastadoras do brasileiro Poatan.
Há indícios de que a campanha de Antônio Gomide reduziu os gastos. Talvez porque as pesquisas, que o PT certamente mandou fazer, não são positivas para o candidato red. Uma pessoa que trabalhou na sua campanha no primeiro turno sugere que “o clima no PT de Anápolis é de velório, muito mais do que de missa de sétimo dia”.
Já as “ruas” de Anápolis, quando o candidato do PL, Márcio Corrêa, passa, gritam, em uníssono: “Prefeito!”. De fato, a vitória está praticamente nas mãos do postulante do Partido Liberal. Consta que até petistas realistas andam chamado o postulante à Prefeitura de Anápolis de prefeito.
Mesmo sabendo que é o favorito e que Antônio Gomide está à beira de jogar a toalha, Márcio Corrêa não autoriza ninguém de sua equipe a ficar comemorando.
Pelo contrário, o próprio Márcio Corrêa está dando o exemplo: workaholic, seu dia não tem 24 horas, tem 25 horas. Por isso, ele trabalha em tempo integral.
Márcio Corrêa sabe que a vitória está praticamente assegurada. Mas só quer comemorá-la no domingo, 27, depois dos votos apurados. É um benfazejo gesto de humildade. (E.F.B.)
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