Por pouco: Márcio Corrêa, que quase levou eleição no 1º turno em Anápolis, chega forte para o 2º

Após meses de uma campanha acirrada e cheia de indefinições no município, a votação para escolher o próximo prefeito de Anápolis terminou nesse domingo, 6, com o segundo turno definido. Mas por pouco não foi assim. Márcio Corrêa, candidato do PL apoiado por Bolsonaro, confirmou o cenário de virada refletido nas últimas pesquisas de intenção de voto e, por pouco mais de 800 votos, não foi eleito no primeiro turno, obtendo uma vantagem de cerca de 27 mil votos em relação ao principal adversário, Antônio Gomide, do PT.

A apuração das urnas em Anápolis foi finalizada às 19h11 e confirmou a expectativa de segundo turno entre Corrêa e Gomide. Confirmando o que mostravam os últimos levantamentos, foi Corrêa, e não Gomide, a terminar em primeiro, com 97.049 votos, o equivalente a 49,59% do total, enquanto o petista recebeu 69.370 votos, o que representa 35,45%.

Na última rodada das pesquisas de intenção de voto para prefeito de Anápolis antes do primeiro turno, divulgada na sexta-feira, 4, o Opção Pesquisas mostrou a mudança do cenário eleitoral na cidade que já era sentida há algumas semanas, com Márcio Corrêa (39,3% na estimulada) à frente de Antônio Gomide (35,9%).

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A virada do bolsonarista sobre o petista, que por algum tempo chegou a ficar quase 10 pontos na liderança, confirmou não só a tendência de crescimento e de consequente virada de Corrêa, pressentida pelos levantamentos, mas também a força da polarização ideológica que, à exceção de eleições municipais tradicionais, parece ter direcionado os rumos em Anápolis.

A margem de 27 mil votos sobre Gomide oferece uma situação consideravelmente mais confortável para o candidato do PL. Sem contar que Márcio Corrêa, que já contava com o apoio do vice-governador Daniel Vilela (MDB) e de parte da base caiadista em si, tem grandes chances de tê-la, agora, na integralidade com a saída do jogo de Eerizania Freitas (UB) – candidata governista que já vinha perdendo apoio até dentro de seu partido devido ao baixo desempenho nas pesquisas, e que no final obteve somente 10% dos votos.

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