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Bolsa Estudo e Pé de Meia, as diferenças e semelhanças dos programas citados por Daniel Vilela e Lula

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O presidente Lula da Silva (PT) destacou, durante agenda em Goiânia, o programa do Governo Federal criado para distribuição de renda para alunos da rede pública, o Pé de Meia. Considerado como um dos trunfos do governo petista, a medida foi amplamente citada durante entrevistas e pronunciametos. Por lado, o governador em exercício Daniel Vilela (MDB) ressaltou, durante sua fala na inauguração do BRT Norte/Sul, o Programa Bolsa Estudo, criado um ano antes. Ambos os programas tem dois objetivos em comum: a manutenção de crianças e adolescentes na sala de aula e a inclusão financeira desses jovens.

Tanto Lula, quanto o ministro da Educação Camilo Santana, comemoraram os números do programa em Goiás, com mais de 91 mil alunos atendidos em todo o Estado, sendo 12 mil apenas na Capital. O programa distribui, mensalmente, cerca de R$ 100 por alunos de baixa renda, com um bônus no final do ano de R$ 1 mil pela aprovação e permanência nas escolas.

No total, cada jovem pode receber até R$ 9.200. Para receber as parcelas, os alunos precisam atender a alguns critérios, entre eles, ter frequência em, no mínimo, 80% das aulas. A regra é válida tanto para quem estuda no ensino regular quanto para alunos da educação de jovens e adultos (EJA).

O Programa Pé de Meia foi lançado em setembro de 2021, em uma parceria entre o Governo de Goiás e o Banco de Brasília (BRB).

Bolsa Estudo

O Bolsa Estudo Goiás foi criado pelo Governo de Goiás em 2021 e prevê a distribuição de R$ 112 por aluno matriculado no Ensino Médio da rede pública de ensino. Esse projeto faz parte do pacote de iniciativas voltadas para a inclusão educacional e a redução da evasão no Ensino Médio.

Em 2021, o Governo de Goiás investiu R$ 21,8 milhões no programa Bolsa Estudo e atendeu 218 mil estudantes matriculados nas escolas estaduais. Em 2022, são beneficiados 251 mil estudantes, com investimento anual de R$ 251 milhões. Já em 2023, a previsão orçamentária é de R$ 298 milhões. Todos os recursos são provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

De acordo com Daniel Vilela, o programa atende mensalmente cerca de 300 mil estudantes do Ensino Médio e do 9º ano do Fundamental. “Esta iniciativa nos ajudou a reduzir drasticamente os índices de evasão”, pontuou.

Ele destacou ainda ainda a parceria entre o Governo Federal e o Governo de Goiás pelas ações direcionadas à rede estadual de educação. Em fala direcionada ao titular do MEC, Camilo Santana, que também veio à capital, Daniel Vilela ainda tratou da cooperação do estado com os municípios por meio do programa AlfaMais Goiás, que busca assegurar a alfabetização completa das crianças na idade certa, até o 2º ano do Ensino Fundamental – via de regra, esta fase fica sob responsabilidade das prefeituras.

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