Justiça revoga prisão de ex-presidente de OS que administrava o Hugo
A Justiça de Goiás revogou a prisão de Claudineia Aparecida Ramos Magalhães, pressa na última quarta-feira, 4, em um processo por falsificação de documentos. A medida, assinada nesta sexta-feira, 6, pelo juiz Liciomar Fernandes da Silva argumenta que “o magistrado pode revogar a prisão preventiva quando verificar a inocorrência de quaisquer das hipóteses que autorizam essa prisão”.
Acusada de falsificar documentos que embasaram o processo de qualificação da Organização Social (OS) Instituto CEM, que firmou contrato com o Governo de Goiás em 2018 para administrar o hospital, a ex-presidente deverá cumprir uma série de medidas restritivas. Entre as restrições, Claudineia não poderá mudar de endereço sem comunicação prévia ou deixar sua residência por mais de oito dias. Ela também deverá comparecer ao julgamento de instrução marcado para 31 de outubro.
Claudineia Aparecida foi presa pela Polícia Rodoviária Federal após ser considerada foragida desde 27 de junho deste ano. A ex-gestora da Organização Social (OS), que é ré por falsidade ideológica e uso de documento fals, estava detida na unidade prisional de Morrinhos.
Além de Claudinéia, outra pessoa também foi indicada pela Polícia Civil (PC) em 2023. A corporação tomou conhecimento da fraude a partir de denúncias realizadas no início de 2021.
Procurado pelo Jornal Opção, o Instituto ainda não se manifestou. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Claudinéia para que se posicionasse.
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