“A NATO tem mesmo de ser ambiciosa na situação atual”, defende embaixadora da Polónia em Portugal
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Em entrevista ao Expresso, Joanna Pilecka recorda memórias da adolescência, quando o seu país “passou do cinzento para uma democracia viva e animada”, mas foca-se sobretudo nas ameaças atuais à segurança europeia. Justifica a liderança polaca no ranking de gastos em defesa entre os Estados-membros da NATO (“temos de estar preparados”) e diz, “sem satisfação”, que, antes da invasão em larga escala da Ucrânia, a Polónia já conhecia e vinha alertando para “a política imperial da Rússia”. Questionada sobre a possibilidade de António Costa vir a presidir o Conselho Europeu, afirma reconhecer no antigo primeiro-ministro “capacidade e valor para aproximar pessoas”